Síndrome do pânico: sintomas, o que é e causas

Síndrome do pânico, ou transtorno do pânico, é uma condição caracterizada por crises abruptas e inesperadas de medo e desespero de maneira recorrente e regular. Os sinais mais aparentes são coração disparado, falta de ar e suor abundante, levando muitos pacientes a confundirem a sindrome com um ataque cardíaco.

A síndrome do pânico é mais comum do que se pensa. No Brasil, estima-se que 1% da população tem a condição e 5% dos brasileiros relata já ter tido um ataque de pânico.

É importante ressaltar que ansiedade é uma parte natural da vida e até saudável. O transtorno do pânico, no entanto, é caracterizado pela forma abrupta e recorrente com que ela aparece. Alguém com a condição pode tê-los regularmente e a qualquer momento, o que pode agravar a ansiedade.

Ataques de pânico

Apesar de serem assustadores e intensos, eles não são perigosos. Os sintomas da síndrome do pânico variam de acordo com a pessoa, mas eles costumam ser, em grande parte:
  • Náusea
  • Sudorese
  • Tremores
  • Dificuldade de respirar
  • Tontura
  • Formigamento
  • Sensação de morte iminente
  • Palpitações

Causas

As causas da síndrome do pânico podem não ser específicas. Geralmente é considerada uma combinação de fatores físicos e psicológicos.

Segundo a Mayo Clinic, alguns dos fatores que podem levar a síndrome do pânico são:
  • Genéticos
  • Eventos traumáticos
  • Estresse
  • Temperamento sensível ou suscetível a emoções negativas
  • Mudanças na função cerebral
  • Uso de drogas

Ataques de pânico podem começar subitamente e sem aviso, mas com o tempo percebe-se que eles são engatilhados por certas situações. Identificar os gatilhos pode ajudar no tratamento e redução dos ataques.

Tratamento

Não existe uma cura específica para a síndrome do pânico, mas existe tratamento. O objetivo é reduzir o número de ataques e diminuir sua severidade. Para isso, a recomendação envolve acompanhamento psicológico e medicação.

É muito importante procurar ajuda médica assim que possível. O tratamento é muito mais eficaz quando o diagnóstico é feito nas etapas iniciais.

Quando não tratada, a síndrome do pânico pode levar o paciente ao isolamento e até ao desenvolvimento de outras condições, como a agorafobia.

Considerações

Existem certas medidas que podem ajudar a amenizar e reduzir a intensidade dos ataques de pânico.

Encontre uma área segura

Como é difícil determinar a duração do ataque, encontre um lugar seguro em que você possa ficar sozinho.

Se você estiver dirigindo, encoste o carro em uma área segura.

Aceite o ataque de pânico

O primeiro ataque de pânico é o mais assustador, pois a pessoa não sabe o que está acontecendo no momento. No entanto, conforme eles se repetem, você passa a aprender como controlá-los melhor. Por isso, não resista ao ataque, isso pode agravá-lo e aumentar a ansiedade e o pânico. Por isso, assegure-se que o ataque não apresenta uma ameaça para sua vida e que ele irá passar.

Alguns especialistas indicam ter um mantra pessoal que possa confortar a pessoa no momento do ataque. Frases como “vou ficar bem” “vai passar” são muito usadas.

Foco

Durante um episódio de pânico a mente tem a tendência de ser carregada de pensamentos e sensações assustadores. Concentre o seu foco em algo, isso divergirá sua atenção dos pensamentos e ajudará a acalmar sua respiração. Foque no tempo passando em seu relógio, na respiração do seu animal, numa imagem, num som, dite os números da tabuada do sete… Ou o que for melhor para você.

Acalme sua respiração

É um instinto acelerar a respiração em momentos de pânico. Tente focar nela. Pode parecer que seu pulmão não é capaz de suportar oxigênio, mas respirar rápido demais pode agravar a situação. Respire profunda e lentamente e conte até três em cada respiração.

Existem aplicativos de respiração para momentos como esse, eles simulam a respiração e facilitam que ela seja reproduzida pelo usuário.

Confira o vídeo. Nele, a audiência deve respirar conforme as formas se expandem e diminuem.

Tenha uma alimentação saudável

Tenha uma dieta frequente e balanceada, garantindo níveis normais de glicemia no sangue. Nunca fique sem comer por mais de quatro horas e evite café ou qualquer outra substância estimulante.



Equipe eCycle

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